Como fazer ficha técnica de alimentos

A ficha técnica de alimentos é uma ferramenta de grande utilidade em um estabelecimento, pois são muitos os benefícios que ela oferece e quando é feita através de um software para ficha técnica de alimentos, as vantagens são ainda maiores.

O que é e para que serve uma ficha técnica de alimentos?

A ficha técnica é um documento que contém informações sobre uma receita e as instruções de como executá-la. É mais utilizada no setor gastronômico, mas também pode ter aplicações na indústria alimentícia. 

É uma ferramenta fundamental para um bom gerenciamento do empreendimento e deve ser adotada seja por um chef de cozinha de um grande restaurante ou por empreendedores autônomos que fazem comida na própria casa para vender.

Antes, eram feitas em papel ou planilhas, mas são métodos que dão bastante trabalho. Hoje, com a tecnologia, as fichas de preparação podem ser feitas por meio de um software para ficha técnica de alimentos, tornando a realização dessa tarefa bem mais rápida e prática.

A ficha técnica tem as seguintes finalidades:

1. Padroniza as receitas

Quando uma receita é padronizada através de uma ficha técnica de alimentos, a uniformidade e a qualidade dos pratos são mantidas. 

Isso serve para qualquer tipo de estabelecimento, especialmente as franquias do setor alimentício que precisam manter um prato padronizado para todos os estabelecimentos. 

Isso significa que, se a ficha técnica é adotada, o mesmo prato que você comer em uma cidade também vai comer em outra cidade da mesma rede de franquias, mantendo as mesmas características de tamanho, sabor e montagem.

A padronização das receitas também serve para os casos onde há rotatividade na equipe. Assim, um novo membro da equipe poderá executar a receita sem alterá-la.

2. Evita desperdícios, controla o estoque e gera economia financeira

A ficha técnica de alimentos também evita desperdícios de alimentos, pois contém a quantidade de cada ingrediente, o que ajuda a ter um maior controle do estoque evitando gastos com compras além do necessário. Isso tudo gera uma economia financeira para o estabelecimento.

3. Define o custo do prato e o preço de venda

Através da ficha técnica de alimentos, é possível saber o valor de cada prato quando se tem a informação do custo de cada ingrediente utilizado na receita. Isso permite determinar qual será o valor de venda do prato e saber se ele está gerando lucro satisfatório.

4. Serve de base para o cálculo nutricional

A ficha técnica de preparaçãotambém serve de base para a elaboração do cálculo nutricional da receita. Isso é importante para saber a composição nutricional de cada receita e poder adaptar ou escolher pratos mais saudáveis.

5. Serve para a montagem de cardápios

Alguns dos critérios para a montagem e adaptação dos cardápios é o cálculo nutricional das receitas, obtido através da ficha técnica de preparação. Isso possibilita fazer melhores escolhas para montar cardápios mais variados e saudáveis.

6. É utilizada na elaboração de rótulos

Mais uma utilidade dessa ferramenta é que ela serve de base para a elaboração de rótulos alimentares, pois contém, principalmente, cada ingrediente da receita que deve ser descrito no rótulo.

7. Organiza a rotina produtiva da empresa

A ficha técnica de alimentos também ajuda a organizar a rotina produtiva da empresa padronizando as atividades e evitando desperdício de tempo. Isso tudo possibilita um aumento da produtividade e, consequentemente, mais lucros.

Como fazer a ficha técnica de alimentos

É importante você saber primeiro que a ficha técnica serve para tudo o que é produzido, seja uma entrada, um prato principal, uma bebida, uma sobremesa ou um lanche que você vende na rua.

Ante de iniciar de forma prática, é necessário conhecer todos os itens que devem estar presentes em uma ficha técnica operacional:

  • Nome da preparação
  • Tipo ou categoria (bebida, entrada, prato principal, sobremesa, etc.)
  • Quantidade de porções que a receita rende
  • Lista de ingredientes e suas quantidades (gramas, ml, quilos, litros, unidade)
  • Modo de preparo
  • Tempo de preparo
  • Peso da porção e peso total

Inserir uma foto do prato montado também é interessante para que o executor da ficha técnica saiba como o prato deve ser montado corretamente.

Existe, ainda, a ficha técnica gerencial onde apenas quem gerencia o empreendimento tem acesso. Nela, estão as informações da ficha técnica operacional e as informações sobre os custos da receita (custo de cada ingrediente, custo da porção e custo total) e preço de venda. Esse modelo de ficha técnica tem como principal finalidade o controle de custos.

Existem vários modelos para fichas técnicas. Abaixo segue um modelo para uma ficha técnica operacional.


Nome da preparação: Petit Four
Número de porções: 100 biscoitos de 10 g cada
Categoria: Petisco
Peso da preparação: 1 kg

Tempo de preparo: 30 min
 
Ingredientes  Peso
Margarina 350 g
Ovos 2 unid
Farinha de trigo 500 g
Queijo ralado 50 g
Goiabada  200 g
 
Modo de preparo
Em um recipiente, coloque a margarina, os ovos, a farinha de trigo e o queijo ralado e amasse tudo com as mãos até uniformizar a massa. Abra a massa com um rolo de macarrão até ficar 1 cm de espessura. Corte com um cortador ou um molde redondo para formar vários petit four. Faça buraquinhos no centro de cada um e recheie com a goiabada. Disponha em uma assadeira untada e enfarinhada. Leve ao forno médio pré-aquecido a 180º por uma média de 15 minutos

Software para ficha técnica de alimentos

Você, consultor, sabe o quão trabalhoso é elaborar um ficha técnica por meio de papeis ou planilhas não é mesmo?

Mas através de um software para ficha técnica de alimentos esse trabalho se torna muito mais fácil. Por isso, o Food Checker pensou em tornar a elaboração de fichas técnicas de alimentos muito mais prática e rápida ao desenvolver uma ferramenta para a elaboração de fichas técnicas.

São várias as vantagens de utilizar o Food Checker para a elaboração de fichas técnicas de alimentos, mas algumas delas são que o sistema é muito fácil de ser usado e você consegue inserir todas as informações que uma ficha técnica precisa, você também consegue atualizar as informações sempre que precisar, consegue elaborar as fichas em poucos minutos e envia para o seu cliente assim que terminar. 

Tudo isso só é possível através do nosso sistema para ficha técnica de alimentos, coisa que você não consegue elaborando manualmente através de papeis e calculadora e nem através de planilhas, onde você precisa ficar inserindo fórmulas constantes fazendo com que você perca muito tempo que poderia ser investido em outras atividades da consultoria.

Por isso, se você ainda não conhece o Food Checker, conheça hoje mesmo, pois é o melhor software para ficha técnica de alimentos que você vai encontrar no mercado. Além disso, contém inúmeras outras funções que vão ajudar você, consultor, a elaborar uma consultoria de excelência para seus clientes.

Vemos, portanto, que as fichas técnicas de alimentos são o primeiro passo para um bom gerenciamento do empreendimento do seu cliente, pois deixam as receitas padronizadas. Quem usa essa ferramenta para seu negócio de alimentação sai na frente dos outros que apenas fazem as receitas no “olhômetro”.

Por isso, você, consultor, deve conhecer sobre o assunto para elaborar fichas técnicas da forma correta e o nosso software para ficha técnica de alimentos está aqui para isso, para ajudar você a executar um trabalho ágil e com qualidade.

Sistema para rotulagem nutricional

Quem é consultor de alimentos sai na frente quando utiliza um sistema para rotulagem nutricional para realizar os rótulos dos alimentos, uma ferramenta tão importante no ramo alimentício.

A rotulagem é um dispositivo obrigatório que deve estar presente nos alimentos e bebidas produzidos cuja finalidade principal é permitir que o consumidor saiba mais sobre as características do produto que ele está comprando.

Podemos dizer que o rótulo é a forma de como as empresas fabricantes de produtos alimentícios tem de se comunicar com o consumidor em relação a um determinado produto.

Qual o objetivo de um rótulo nutricional?

Um rótulo de alimentos, quando é feito de forma adequada, tem diversas finalidades que vão além de informar corretamente ao consumidor sobre as características do produto. 

Outras finalidades que o rótulo possui são a de atrair a atenção dos consumidores, gerar valor à mercadoria e também evitar que a empresa sofra as penalidades em caso de uma rotulagem errada. 

Infelizmente são várias as empresas fabricantes de produtos alimentícios que sofrem com penalidades por conta de uma rotulagem errada, até com frequência. Por isso, os fabricantes de produtos alimentícios devem dar uma atenção especial para a produção dos rótulos dos alimentos do que apenas dar atenção à fabricação do alimento em si.

Além disso, é através das informações contidas no rótulo que o consumidor poderá fazer escolhas alimentares que vão beneficiar sua saúde, principalmente através da tabela nutricional e da lista de ingredientes.

O que um rótulo contém?

Além da tabela nutricional e da lista de ingredientes, um rótulo deve conter outras informações como a designação de venda do alimento (nome do produto), o conteúdo líquido (gramas ou quilos e ml ou litros), o lote e prazo de validade, o local de fabricação do produto (empresa, dados da empresa etc.), entre outras informações.

Quanto às informações nutricionais, existem as que são obrigatórias nos rótulos de alimentos e bebidas embalados. São elas: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Com essas informações, os consumidores poderão comparar as informações nutricionais entre vários produtos alimentícios e escolher os de melhor qualidade nutricional.

A fabricação de um rótulo requer um bom conhecimento das legislações vigentes. São muitas as legislações, por isso, é importante que você que atua na área da rotulagem de alimentos saiba elaborar corretamente um rótulo contendo todas as informações exigidas a fim de evitar informações erradas, pois podem prejudicar o consumidor e provocar possíveis penalidades para a empresa, como já dissemos.

Qual a importância de realizar um rótulo através de um sistema para rotulagem nutricional?

Além conhecer de legislações para elaborar um rótulo adequadamente, é importante que você, consultor, utilize a tecnologia para realizar seu trabalho com mais eficácia e qualidade além do que você já tem feito.

Quando você elabora um rótulo aplicando todas as legislações vigentes necessárias, você presta um serviço de qualidade onde você cumpre a lei e também consegue mostrar ao seu cliente que você é um profissional capacitado. 

E quando você usa um sistema para rotulagem nutricional, você agrega ainda mais valor ao seu trabalho e consegue realizá-lo com mais facilidade e praticidade, otimizando o seu tempo. Isso significa que, com mais tempo disponível, você pode focar ainda mais em outras atividades da suas consultorias e até captar mais clientes.

Cada vez mais produtores de alimentos embalados estão tendo consciência da importância de comercializarem seus produtos contendo as informações necessárias e corretas em um rótulo para o consumidor.

Nesse sentido, o consultor de alimentos pode atuar em conjunto com o fabricante para elaborar rótulos com todas as informações e clareza para os consumidores saberem o que estão comprando.

E é para isso que você tem à sua disposição o melhor software para rotulagem nutricional presente no mercado, o Food Cheker, um programa que cria o rótulo com mais agilidade quando comparado com o sistema de papeis, calculadora e planilhas.

Com ele, você pode elaborar rótulos completos em poucos minutos e ainda e enviar imediatamente para o seu cliente para que seja avaliado e aprovado.

Então, se você ainda não utiliza um software para rotulagem nutricional, não perca tempo e conheça o Food Checker, um sistema que, além de realizar o rótulo completo do produto do seu cliente, também contém outras funcionalidades que todo consultor de alimentos precisa realizar durante suas consultorias.

Considerações finais

A rotulagem nutricional, portanto, deve ser vista não apenas como um dispositivo que deve cumprir a lei, mas como uma forma de o consumidor conhecer melhor o produto que está comprando.

Portanto, o consultor de alimentos e os fabricantes de produtos alimentícios devem trabalhar juntos para informarem corretamente ao consumidor sobre aquilo que estão comprando e como consultor de alimentos, você pode realizar o serviço de rotulagem de forma prática através do melhor sistema de rotulagem nutricional.

Declaração sobre Nova Fórmula na Rotulagem de Alimentos

A declaração sobre “Nova Fórmula” na rotulagem de alimentos passou a ser obrigatória. Agora a empresa deve informar no rótulo dos alimentos o termo “Nova Fórmula” quando sua composição for alterada, algo que até já é feito por algumas empresas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou as normas para regulamentar o uso do termo “Nova Fórmula” na rotulagem de alimentos que estão sujeitos à vigilância sanitária. São 8 normas, mas para fins alimentícios, são 2 normas.

1. RDC nº 421, de 1º de setembro de 2020:

Segundo o Art. 1º, esta Resolução dispõe sobre a inclusão de declaração sobre nova fórmula na rotulagem de produtos sujeitos à vigilância sanitária quando da alteração de sua composição, em cumprimento à decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Sergipe e transitada em julgada nos autos do Processo nº 0001185-30.2008.4.05.8500.

No Art. 2º, As disposições trazidas nesta Resolução aplicam-se a produtos sujeitos à vigilância sanitária classificados como:

  • Medicamentos notificados de baixo risco;
  • Produtos tradicionais fitoterápicos;
  • Produtos de cannabis;
  • Alimentos;
  • Dispositivos médicos;
  • Agrotóxicos e afins;
  • Saneantes;
  • Produtos de higiene pessoal, incluindo descartáveis;
  • Cosméticos e perfumes;
  • Produtos fumígenos derivados do tabaco.

Isso significa que os produtos sujeitos à vigilância sanitária que passarem por alteração na composição ou formulação devem incluir no rótulo a declaração “NOVA FÓRMULA” ou expressão equivalente, como afirma o Art. 3º.

A Resolução também afirma que o termo pode ser inserido na embalagem por fixação de um adesivo garantindo a integridade das cores e do material de confecção do adesivo a fim de impedir que o adesivo seja retirado parcial ou totalmente. Ou seja, deve estar de forma segura.

A RDC nº 421, de 1º de setembro de 2020 trata de orientações gerais e cada categoria dos produtos sujeitos à vigilância sanitária tem sua norma específica, sendo que a de alimentos está na Instrução Normativa Nº 67, de 1° de setembro de 2020.

2. Instrução Normativa Nº 67, de 1° de setembro de 2020:

Dispõe sobre a inclusão de declaração sobre nova fórmula na rotulagem de alimentos quando da alteração de sua composição.

2.1 Abrangência

Segundo o Art. 2º, esta Instrução Normativa se aplica aos alimentos (de origem vegetal ou animal) como as bebidas, os ingredientes, os aditivos alimentares e os coadjuvantes de tecnologia embalados na ausência dos consumidores.

Destacando que um coadjuvante de tecnologia é uma substância utilizada na elaboração e/ou conservação de um produto que, ao final é eliminada ou inativada, sendo permitido, no máximo, seus traços ou derivados.

Esta norma se aplica a produtos na ANVISA e aos alimentos de origem animal inspecionados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Esta Instrução Normativa isenta alguns de incluírem na rotulagem nutricional essa nova regra, de acordo com o Art. 3º. Portanto, a Instrução Normativa não se aplica aos seguintes produtos:

  • Alimentos embalados que sejam preparados ou fracionados no próprio estabelecimento;
  • Alimentos embalados nos pontos de venda a pedido do consumidor;
  • Alimentos destinados exclusivamente para fins industriais;
  • Alimentos destinados exclusivamente para serviços de alimentação; e
  • Alimentos comercializados sem embalagens.

2.2 Como a declaração deve estar no rótulo?

O Art. 4º afirma que alimentos que sofreram alterações na sua composição deverão trazer uma das seguintes declarações no seu rótulo:

“NOVA FÓRMULA”; “NOVA COMPOSIÇÃO” ou “NOVA RECEITA”.

Esta Instrução Normativa apenas permite um desses três termos, não sendo permitido, portanto, variações textuais. Isso significa que a empresa não pode colocar o texto que quiser.

2.3 Quais alterações de composição deverão ter obrigatoriedade de declaração na rotulagem de alimentos?

Segundo o Art. 5º, as alterações de composição de que trata o Art. 4º contemplam aquelas que resultem na modificação de, pelo menos, um dos seguintes dizeres de rotulagem de alimentos:

I – lista de ingredientes, incluindo a adição ou exclusão de ingredientes, a alteração na ordem de declaração dos ingredientes e a alteração da quantidade declarada de ingredientes, conforme Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 259, de 20 de setembro de 2002.

Isso significa que o produto terá sofrido alteração de composição se houver alteração de um ou mais ingredientes (adicionar ou retirar) ou modificação da quantidade de um ou mais ingredientes (reduzir ou aumentar a quantidade) resultando na mudança da ordem dos ingredientes da lista.

II – tabela nutricional, incluindo a adição ou exclusão de nutrientes da tabela e a alteração dos valores nutricionais declarados, conforme Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003.

Ou seja, o produto será considerado com alteração de composição se passar por adição ou retirada de algum nutriente ou alteração de algum dos valores nutricionais contidos na tabela, mesmo que seja a adição de alguma informação nutricional não obrigatória.

III – advertência sobre os principais alimentos que causam alergias alimentares, conforme Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 26, de 2 de julho de 2015.

O produto também terá sofrido alteração de composição caso haja mudança na advertência dos alergênicos (adição ou remoção de algum alergênico) na rotulagem nutricional.

IV – presença de lactose, conforme Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 136, de 8 de fevereiro de 2017.

Ou seja, seu produto será considerado com alteração da composição caso adicione ou remova o alerta “contém lactose”.

V – presença ou ausência de glúten, conforme Lei nº 10.674, de 16 de maio de 2003.

Segue a mesma regra do item anterior, isto é, se o produto adicionar ou remover o alerta “contém glúten”, será considerado como alteração de composição.

2.4 Como a declaração na rotulagem deve ser disposta no painel principal?

De acordo com o Art. 7º, a declaração de que trata o Art. 4º desta deve estar descrita no painel principal com caracteres legíveis seguindo os requisitos abaixo:

  • Caixa alta;
  • Negrito;
  • Cor contrastante com o fundo do rótulo;
  • Altura mínima de 2 mm, exceto para as embalagens com área de painel principal igual ou inferior a 100 cm2, cuja altura mínima dos caracteres é de 1 mm.

A declaração deve estar no painel principal de forma bem clara. O painel principal é o local que contêm as informações mais relevantes como denominação de venda, marca do produto e indicação de quantidade. Não é permitido estar em locais encobertos, removíveis pela abertura do lacre ou de difícil visualização, como é o caso das áreas de selagem e de torção.

2.4 Quanto tempo a declaração deve ficar na rotulagem de alimentos?

O Art. 6º afirma que a declaração exigida no Art. 4º deve permanecer no rótulo dos produtos por um período mínimo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de implementação da alteração de composição. 

Depois desse prazo, a declaração pode ser retirada do rótulo ou da etiqueta de nacionalização do produto (para os produtos importados) sem precisar de peticionamento para atualização do processo de regularização para os produtos registrados na ANVISA.

2.5 Outros requisitos para a declaração de alteração da composição na rotulagem.

Segundo o Art. 8º, em caso de informações detalhadas sobre alterações na composição do alimento, estas não devem ser colocadas no rótulo, mas devem ser disponibilizadas via Serviços de Atendimento do Consumidor (SAC), código QR ou por outros meios que o consumidor possa ter acesso.

Esta Instrução Normativa entra em vigor em 1° de setembro de 2021. Isso significa que, a partir dessa data, torna-se obrigatório a adequação da rotulagem dos produtos que sofrerem alteração na sua formulação ou composição. A empresa que não cumprir, sofrerá as penalidades previstas em lei.

Com isso, concluímos que, sempre que houver uma modificação na rotulagem de alimentos, o consumidor deve saber que aquele produto teve alteração da composição. Por isso, é importante que uma das três formas de descrever a declaração de alteração da composição, conforme o Art. 4º, esteja bem explícita no rótulo seguindo as regras da Instrução Normativa.

O que não pode faltar no Relatório de Visita Técnica

Relatório de visita técnica

O relatório de visita técnica é um documento importante da sua consultoria de alimentos, pois ele registra tudo o que ocorreu durante a sua visita no estabelecimento de seu cliente.

Para que serve e porque é importante realizar um bom relatório de visita técnica?

O relatório de visita técnica é uma forma de mostrar ao seu cliente como anda o estabelecimento dele, ou seja, se está evoluindo ou não.

Através do relatório de visita gerado no final do atendimento, o cliente poderá medir a qualidade dos seus serviços como consultor. 

Por isso, é importante você realizar um bom relatório de forma que seja o mais detalhado possível para que o cliente saiba como está o seu estabelecimento e, assim, possa tomar as medidas necessárias para realizar as melhorias.

Quais os benefícios do relatório de visita técnica?

São muitos os benefícios que esse documento pode oferecer, tanto para o consultor quanto para o cliente. Alguns deles são:

  • Deixa as visitas mais padronizadas, ágeis e práticas;
  • Poupa tempo durante as visitas e demais atividades da consultoria;
  • Gera eficiência nas visitas;
  • Aumenta a produtividade do serviço;
  • Cria um histórico de atendimento;
  • Gera um banco de dados para ser acessado pelo consultor e cliente sempre que quiserem;
  • Serve de base para tomada de decisões e ações estratégicas para melhorias do estabelecimento do seu cliente;
  • Torna o seu serviço de consultor mais confiável e com mais qualidade;
  • Aumenta a satisfação e confiança do seu cliente;
  • Serve de comprovação dos seus serviços prestados;
  • Serve de respaldo para tudo o que você executou durante a visita;
  • Evita perda de informações importantes;
  • Evita perda de clientes;
  • Ajuda a captar mais clientes.

Agora que você já sabe o que é, para que serve e quais os benefícios de um relatório de visita técnica, é hora de você saber tudo o que esse documento contém.

O que não pode faltar no relatório de visita técnica?

No relatório de visitas, tudo no estabelecimento do seu cliente deve ser analisado, sendo ou não sua primeira visita. 

Você deve realizar um relatório de forma ordenada, ou seja, assim como todo documento deve ter início, meio e fim. 

Isso serve para você não se perder durante a visita sem saber direito o que deve colocar e também para evitar possíveis transtornos com a falta de alguma informação coletada, alguma foto que não foi tirada, algum item que não foi devidamente preenchido e outros.

Isso ajuda você a realizar um relatório de visita técnica mais organizado e padronizado, poupando, inclusive, perda de tempo.

Portanto, o relatório deve conter os seguintes itens e informações:

1. Cabeçalho

O cabeçalho contém os dados do seu cliente. Inclui:

  • Nome da empresa do seu cliente com CNPJ, logotipo, endereço e dados para contato (telefone, e-mail, redes sociais).

2. Identificação da visita/serviço

Identifica qual é a visita e quem a realizará. Contém:

  • Data do dia da visita;
  • Horário de início e fim da visita;
  • Nome do consultor com dados de contato.

Colocar a data de entrada e saída é importante para que você tenha noção do tempo de duração da vista e, assim, possa ir ajustando nas demais visitas. Isso ajuda você a otimizar o seu tempo.

3. Desenvolvimento do serviço

Aqui você detalha tudo o que você encontrar no estabelecimento durante a visita. Deve dar ênfase às não conformidades, mas deve também destacar os pontos positivos, ou seja, as melhorias que já foram implementadas. Contém:

  • Itens que serão avaliados através de um check list;
  • Observações detalhadas por escrito em cada item, principalmente das não conformidades;
  • Registros fotográficos.

A parte mais importante da sua visita é a aplicação do check list para verificar como está o estabelecimento.

É muito importante que você descreva de forma detalhada todos os itens que você avaliar na sua visita, principalmente quando se fala das não conformidades, para que não fiquem dúvidas para você e nem para o seu cliente. 

Além disso, os registros fotográficos são essenciais, pois geram mais qualidade e confiança no seu trabalho e servem para você provar a não conformidade que você destacou. Isso servirá de respaldo para você caso seja questionado pelo cliente ou algum funcionário.

Por exemplo, se você encontrou um setor da empresa bem sujo, tire foto e coloque especificando no seu relatório sobre a questão da higiene desse setor. E assim faça com todas as outras não conformidades.

4. Final do relatório

Encerra o relatório de forma que o consultor e o cliente fiquem cientes de tudo o que foi feito na visita e no relatório. Contém:

  • Data da visita;
  • Campo para assinatura do consultor contendo seu nome, profissão e número do registro profissional;
  • Campo para assinatura do cliente contendo seu nome e CPF.

Com o passar do tempo, suas visitas vão se tornando mais padronizadas e seu tempo já estará bem otimizado, porque você terá entrado no ritmo das visitas e conseguirá realizar visitas e relatórios com mais agilidade sem deixar a desejar na qualidade do seu serviço.

Relatório de visita técnica digital

Até um tempo atrás, os relatórios estavam presos apenas a papeis, mas com o avanço da tecnologia, hoje é possível realizar relatório de visita de forma digital.

Para isso, temos à sua disposição o único software do mercado desenvolvido exclusivamente para a consultoria de alimentos, o Food Checker.

Com o Food Checker, você cria relatórios simultaneamente às suas visitas descrevendo cada item que analisar como a higiene dos utensílios, equipamentos e instalações; as planilhas de controle; a documentação da empresa e muitos outros itens, 

Você pode descrever tudo de forma escrita e fotográfica e ainda pode atribuir uma nota para cada item que analisar e, no término do relatório, este gera uma nota média final que servirá de base para o relatório de evolução do estabelecimento.

Além disso, criando relatórios de visitas no Food Checker, você consegue enviar em questão de segundos o relatório em pdf por e-mail para o seu cliente para que ele tenha acesso a todas as informações. Dessa forma, o cliente pode consultar todas as informações da visita técnica sempre que quiser.

Esse documento também ajuda você, consultor, a realizar o plano de ação imediatamente pós realizar o relatório de visita técnica que servirá para o seu cliente traçar metas para as mudanças que ainda precisam ser implementadas na empresa.

Após a finalização do relatório, é realizada a ata de visitas, um documento que registra que houve a visita técnica nesse dia e tudo o que o consultor de alimentos realizou durante a visita. 

Portanto, o relatório de visitas é um documento importante que você como consultor precisa implementar nas suas consultorias. Com ele, você não apenas estará a par da real situação do estabelecimento do seu cliente, mas terá todas as informações necessárias para elaborar um plano de ação e estará respaldado para possíveis questionamentos.

E com a ajuda da tecnologia, mais especificamente por meio do Food Checker, você poderá elaborar relatórios de visita técnica de forma bem prática, principalmente se você é iniciante na consultoria de alimentos e ainda não sente segurança durante as visitas ou para realizar outros serviços.

Se você ainda não conhece o Food Checker pode solicitar uma demonstração gratuita para conhecer o nosso software. Use a tecnologia a seu favor para que você realize um trabalho com mais qualidade e tenha maiores retornos financeiros.

Como avaliar suas Visitas Técnicas

Visita Técnica

Durante suas visitas técnicas, você registra tudo o que executou em uma ata de visita. Este é um documento que fica disponível no local e que descreve as adequações que já foram realizadas, assim como as não conformidades que ainda permanecem. 

Ou seja, a ata de visita é um documento que registra o que você realizou durante a visita, mas que também serve como um diagnóstico do estabelecimento para ajudar a empresa a evoluir. 

Como avaliar suas visitas técnicas

Uma boa forma de avaliar suas visitas técnicas é dando notas aos itens que você observou. 

A nota serve como um padrão de qualidade que você utilizará posteriormente para avaliar a evolução do estabelecimento através da nota média final que é gerada em cada visita.

Mas aí você se pergunta: como eu devo dar essas notas? Que critério utilizo para avaliar cada item do estabelecimento?

A resposta é bem simples: você analisa o item e dá a nota conforme o estado ou situação que você acha que ele se encontra.

Um exemplo é a higiene dos equipamentos. Após você verificar o estado de higiene de cada equipamento, assim como a frequência que está sendo realizada, você dá uma nota para esse item.

Se você chegou ao estabelecimento e viu que a geladeira está suja, mas os demais equipamentos estão todos bem higienizados, você escolhe uma nota que poderia ser um 8 ou 9, dependendo do estado da geladeira.

Mas se você encontrar no estabelecimento mais de um equipamento sujo como a geladeira, o fogão e a coifa, por exemplo, então a nota será mais baixa podendo ser um 7 ou até menor, dependendo do estado de cada um.

Se você encontrar todos os equipamentos limpos, nesse caso a nota obviamente será 10, mas se todos estiverem sujos, então com certeza a nota será 0.

Note que a nota é inversamente proporcional às não conformidades, ou seja, quanto mais não conformidades achar, menor será a nota, pois a higiene não está sendo feita de forma adequada. Ao contrário, quanto menos não conformidades achar, maior será a nota, pois significa que a higiene dos equipamentos está sendo feita da forma e frequência corretas.

Uma dica é você atribuir uma nota para cada equipamento para facilitar sua avaliação, ou seja, se no estabelecimento do seu cliente existem 10 equipamentos, cada um valerá 1 ponto. Se existem 20 equipamentos, cada um valerá 0,5 pontos. Mas você também deverá levar em consideração o nível do estado da higiene do equipamento.

Fazendo isso, você sempre obterá a soma das notas no valor de 10 que é o valor padrão de qualidade, ou seja, se em uma das suas visitas você atribuir uma nota 10 a algum item avaliado, como é o caso da higiene dos equipamentos, significa que esse item atingiu o padrão máximo de qualidade e os colaboradores estão seguindo corretamente tudo o que lhes foi orientado.

Dar notas aos equipamentos e outros itens que você pode contar é mais fácil. Mas como proceder com itens que você não pode contar como, por exemplo, um alimento que foi encontrado sem etiqueta de identificação ou no caso da higiene pessoal do colaborador?

Nesses casos, você deve levar em conta apenas a parte qualitativa e não quantitativa, ou seja, você vai avaliar a situação e dar a nota que você acha que aquele item merece.

Encontrar um alimento aberto e um colaborador em mau estado de higiene pessoal e até usando adereços, que são proibidos no ambiente da cozinha, configura alto risco para a segurança e saúde do consumidor.

As notas que você atribuirá nesses casos será menor do que uma nota que você atribuirá a um documento que está irregular e que não é obrigatório no estabelecimento como, por exemplo, controle de desperdício.

Portanto, cabe a você, consultor de alimentos, avaliar suas visitas técnicas com calma e atribuir uma nota conforme a sua consciência e experiência profissional.

Software para consultoria de alimentos

App para Consultoria de Alimentos - Food Checker

Ter um software para consultoria de alimentos é atualmente uma ferramenta de grande necessidade para quem atua nessa área.

A tecnologia, hoje, é fundamental em nossas vidas para facilitar e agilizar muitas das tarefas que realizamos no dia a dia, como as tarefas domésticas, trabalho, estudos e até para se deslocar mais rápido.

Quando bem empregada e utilizada, ela ajuda muito a vida das pessoas. Já pensou se não tivéssemos diversos objetos e aparelhos que usamos como computadores, celulares, carro e muitos outros? 

Seria praticamente um caos na vida de muitas pessoas, pois a maioria depende da tecnologia para conseguir fazer tudo durante o seu dia.

E quando falamos em tecnologia não podemos deixar de citar a mais importante desenvolvida no século passado: a internet. Por meio dela, muitos softwares foram desenvolvidos e são de grande utilidade na vida das pessoas.

Já imaginou se dependêssemos apenas de bancos físicos para pagarmos nossas contas ou tivéssemos apenas que viajar para ver alguém que não é possível ver pessoalmente no momento?

Pois é. Com o desenvolvimento de softwares, podemos pagar as contas de casa sem precisar enfrentar filas intermináveis em bancos, podemos comprar tudo o que quisermos sem sequer sair de casa e podemos até fazer uma videochamada em poucos segundos para vermos e falarmos com alguém que está há muitos quilômetros de distância.

Os softwares também são de extrema importância na vida de muitos profissionais para ajudar a realizarem seus trabalhos com mais aprimoramento e rapidez.

Com o consultor de alimentos não é diferente. Este profissional sabe que o uso de um software para o seu trabalho é fundamental, pois sua rotina geralmente é bem corrida e, por isso, a tecnologia também contribui para otimizar seu tempo e para realizar um trabalho de qualidade.

Como são muitas tarefas para o consultor realizar e até mais de uma consultoria simultânea para fazer, o uso de um software para consultores de alimentos é fundamental para agilizar as tarefas e poupar tempo. 

No mercado temos o Food Checker, que é o primeiro software feito para consultoria de alimentos. Foi desenvolvido para essa finalidade específica e é uma tecnologia utilizada na prestação de serviços do consultor de alimentos ajudando a padronizar suas atividades e aumentar sua produtividade.

Como um software para consultores de alimentos, o Food Checker, possui diversas ferramentas que tornam o trabalho deste profissional mais ágil e prático. Algumas delas são as seguintes:

  • Gestão de checklists;
  • Criação de relatórios;
  • Criação de plano de ação;
  • Elaboração de fichas técnicas;
  • Elaboração de informação nutricional;
  • Elaboração de rotulagem nutricional;
  • Gestão de receitas;
  • Gerador de POP’s;
  • Elaboração e gestão das planilhas de controle;
  • Controle de toda a documentação do cliente;
  • Gerenciamento de clientes e visitas da consultoria;
  • Gerador de contrato;
  • Pesquisa e cadastro de fornecedores;
  • Acervo de legislações da área de alimentos de todo Brasil;
  • Gerenciamento de treinamentos e equipe;
  • Acompanhamento de cobranças;
  • Alerta de prazos e compromissos;
  • E muitas outras ferramentas…

Uma das vantagens do app para consultoria de alimentos é que ele faz com que você otimize seus serviços de forma que não gaste muito tempo para realizar alguma tarefa como a elaboração de relatórios das visitas técnicas, por exemplo. 

Você pode realizar cada tarefa em poucos minutos durante a visita e não precisa levar trabalho para casa como muitos consultores faziam e ainda fazem sem o uso da tecnologia a seu favor.

Além disso, o uso de um software para consultoria de alimentos permite que você realize uma consultoria de alto padrão. Você, então, une agilidade com qualidade e isso faz você atrair e captar mais clientes de forma que você faça mais consultorias simultâneas e aumente seus ganhos financeiros, ou até tenha mais tempo sobrando para realizar outras tarefas do seu dia a dia, até mesmo para descansar.

Outra grande vantagem do software para consultores de alimentos é que todas as ferramentas são de fácil utilização, assim como a navegação pelo programa, sem falar que você pode usá-lo de qualquer lugar, basta ter internet e um computador, tablet ou celular à sua disposição. 

Todas as informações que você cadastrar e todas as tarefas que você realizar com o software para consultores de alimentos você pode acessar quando quiser. Tudo fica registrado no software sem nenhuma alteração.

Mais um ótimo benefício é que você pode gerar e enviar relatórios para o e-mail dos seus clientes no mesmo instante em que você concluir uma tarefa como, por exemplo, o relatório da visita ao estabelecimento. 

Isso faz com que seu cliente tenha acesso rápido a tudo o que você realizar no decorrer da consultoria. Isso é importante para interagir com o seu cliente e até ajuda a passar mais credibilidade fazendo com que ele confie ainda mais no seu trabalho.

É evidente que com o software para consultores de alimentos sua consultoria ficará muito mais organizada e você não se perderá em meio a tantos papeis e planilhas que antes utilizava. 

A tecnologia chegou para melhorar o trabalho de muitos profissionais, incluindo os consultores de alimentos, fazendo destes profissionais diferenciados e de referência em sua área de atuação.

Com o Food Checker, você estará usufruindo daquilo que há de melhor no mercado quando se trata de modernidade e tecnologia para suas consultorias e assessorias em serviços de alimentação. 

Portanto, vemos que a tecnologia pode ser usada a nosso favor, tanto nas nossas tarefas rotineiras quanto no exercício da nossa profissão. 

E você, profissional, que ainda não usa um software para consultoria de alimentos, não perca tempo e se renda ao mundo tecnológico. Você verá que terá apenas benefícios utilizando meios mais modernos para realizar suas consultorias.

E se você ainda não conhece o Food Checker pode solicitar uma demonstração gratuita para conhecer como nosso software funciona. Tenha a certeza de que ele pode facilitar muito a sua vida na consultoria e assessoria para serviços de alimentação, tanto em praticidade no trabalho e otimização de tempo, quanto em relação à qualidade do seu trabalho.